Suzane von Richthofen usa coronavírus para pedir a justiça progressão para regime aberto

A argumentação da defesa afirma que Suzane pode se mudar para o sítio da família do namorado, também em São Paulo, onde estaria protegida do novo vírus.

O caso de Suzane von Richthofen é um dos maiores que o Brasil já viu. Sem dúvida, um dos crimes de maior comoção nacional e revolta popular. Suzane armou a morte dos próprios pais e foi condenada a 39 anos de prisão.

Hoje, com 32 anos de idade, Richthofen já teve uma redução da pena para 34 anos e 9 meses. Da pena total, ela já cumpriu pouco mais da metade do tempo determinado. Desde 2015, ela usufrui do regime semi-aberto.

Agora, a defesa de Richthofen alega na justiça que a situação do país em frente ao covid-19 tem prejudicado seu acesso aos benefícios do regime semi-aberto e pede que seja concedido o regime aberto, para que ela saia da prisão.

A argumentação da defesa afirma que Suzane pode se mudar para o sítio da família do namorado, também em São Paulo, onde estaria protegida do novo vírus. A argumentação da defesa faz dois pedidos fundamentais.

Em primeiro lugar, a defesa pede a progressão da pena para o regime aberto. Isso significa que Suzane ainda precisaria prestar contas a justiça e tem uma série de privações na vida pessoal, não sendo inteiramente “livre”.

No entanto, o regime aberto prevê que o condenado passe a morar em sua própria casa, sem a necessidade de voltar para passar a noite no presídio. Caso seja recusado, a defesa ainda tem um “plano b”, que envolve Rogério Olberg.

Olberg e Richthofen estão juntos desde 2017, em uma união estável. A defesa pede que a pena seja transformada em prisão domiciliar, para que a condenada possa morar no sítio do parceiro e assim se proteger do covid-19.

Na alegação da defesa, os advogados afirmam que Suzane já cumpriu 18 anos de sua pena e que seu comportamento mostra que ela esta apta a voltar a viver em sociedade. O texto afirma ainda que “sua maior pena será sempre a sua própria consciência”.

O primeiro parecer do Ministério Público foi contrário ao pedido, mas outro pedido também deve ser analisado pela Segunda Vara das Execuções Criminais de Taubaté, ainda sem prazo.

Escrito por

Roberta R

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