Mais um capítulo do processo contra as supostas “rachadinhas” de Flávio Bolsonaro será escrito a partir de terça (16) da semana que vem. O ministro Félix Fischer, do STJ, vai analisar a atuação do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no caso.
Lembre-se do caso: Flávio Bolsonaro foi acusado de práticas ilegais em seu gabinete, enquanto era estadual no Rio de Janeiro, depois que o COAF notificou movimentações suspeitas sendo feitas pelo então deputado.
O caso foi investigado e o Ministério Público formalizou denúncia contra Flávio. O processo continua sendo conduzido e agora o Supremo Tribunal de Justiça vai avaliar uma alegação da defesa de Flávio, que hoje é senador.
Antes, a Justiça já havia anulado a quebra de sigilo telefônico de Flávio por entender que a decisão não foi “devidamente fundamentada”. Dos cinco votos que anularam a decisão, o único contrário foi do ministro Fischer.
Outro ponto que pode novamente emperrar o caso é a alegação da defesa de que o processo feriu o foro privilegiado de Flávio, reconhecido pelo Tribunal de Justiça do Rio.
AS RACHADINHAS
O Ministério Público entende que Flávio comandou um esquema de rachadinhas em seu gabinete durante o mandato como deputado estadual. A rachadinha nada mais é do que o crime de peculato, já que Flávio supostamente se apropriava de parte do salário dos assessores.
O caso ainda está sendo investigado, mas a passos lentos devido aos detalhes do processo.