Muitos casos que param na polícia porque uma das partes não “consegue” aceitar o término da relação, geralmente, tem uma mulher como vítima e o homem como agressor. Mas este caso é diferente, já que a mulher é quem precisou ser contida pela polícia.
Rafaela Luciene Motta Ferreira é policial civil e acaba de ser presa pela segunda vez. Ela esta sendo investigada por perseguir o ex-namorado, com quem começou um relacionamento amoroso ainda em 2018.
Para a polícia, o homem afirma que os dois se conheceram por um aplicativo de encontro naquele ano e começaram a se relacionar. No entanto, após alguns problemas, ele achou melhor terminar a relação e Rafaela teria se recusado a aceitar.
Segundo a denúncia, a vítima afirma ter recebido ameaças da agente já no começo da relação e pediu para terminar. Dali em diante, passou a ser perseguido e ameaçado. O homem conta que chegou a ser mantido em cárcere pela policial, que também se aproveitou do ofício para acessar o apartamento da vítima.
O homem relata ainda que era assediado por telefone e chegou a receber 98 ligações da mulher em um único dia. A todo momento, ela tentava coagi-lo a reatar.
“Acho que você devia ter um pouquinho mais de precaução. Você tem família aqui, você tem pai idoso, tem mãe idosa, eles moram sozinhos. Você tem irmã, tem sobrinho, então para de ser idiota“, teria ameaçado a policial.
