Sonho interrompido: jovem que morreu pisoteado por touro sonhava em ser Cowboy de rodeios

“Meus pais não esperavam enterrar um filho, ainda mais o caçula”, disse o irmão.

Na última semana o irmão de João Gabriel Martins Ferreira, de apenas 20 anos de idade, que morreu após ser pisoteado por um touro, quando treinava montaria em um sítio na cidade de Boracéia, no estado de São Paulo, disse que o sonho dele era seguir carreira de cowboy.

Segundo Marcos Paulo Martins Ferreira, 27 anos de idade, João Gabriel era o caçula entre quatro irmãos.

Ele disse ainda que mesmo muito jovem, a bondade e responsabilidade eram as características mais marcantes da personalidade do irmão.

Marcos destacou que João Gabriel começou a correr atrás do sonho e iniciar carreira no mundo das montarias já aos 10 anos de idade.

Lembra que desde muito pequeno o irmão já montava. Com 10 anos começou em montarias em cavalos, e depois dos 14 anos iniciou em touro, também treinos em tambores e comprando seus primeiros equipamentos.

Segundo Marcos seus pais estão muito abalados, por terem sepultado o filho caçula. Porém, eles se agarram na ideia de que o filho morreu fazendo o que amava, que era montar.

“Meus pais não esperavam enterrar um filho, ainda mais o caçula. Na hora que aconteceu, todo mundo ficou muito perdido. Um apoiou o outro na situação. Meus pais são bem devotos, então eles confiam em Deus nesse momento”, contou.

Muito dedicado e empenhado em atingir seu sonho de ser um cowboy, o jovem estava se preparando fisicamente para conseguir seu objetivo. E, com 20 anos de idade, o principal desejo dele era competir em rodeios.

“Ele trabalhava e pegava o dinheiro para comprar material. Se dedicava a atingir o sonho de montar no rodeio. Era o sonho dele construir a carreira na montaria”, explicou o irmão.

O jovem faleceu na Santa Casa da cidade de Bariri, em São Paulo, após ter uma parada cardiorrespiratória depois que foi pisoteado por um touro. Médicos da unidade hospitalar disseram em nota que tentaram reverter o quadro do rapaz por mais de 40 minutos, mas não conseguiram.

Escrito por

Renan Bertoni Soares

Rnena Bertoni Soares, colunista de notícias policiais, curiosidades, famosos, culinária, política e variedades!