“Só queremos os restos mortais”, desabafa parente de jovem que teve a vida tirada após negar beijo em chefe do PCC

A jovem nunca mais foi vista após a ocasião.

Karina Martins Bezerra, de 26 anos de idade, foi raptada e morta há quase oito meses. Sua morte aconteceu após ela ter recusado dar um beijo em um chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC) em meados do ano passado.

Um familiar fez um desabafo diante de toda a situação. Ele não quis ter sua identidade divulgada para não acarretar problemas com a exposição.

Ele fez questão de ressaltar que a vítima era trabalhadora e tinha o costume de sair de casa apenas para se divertir algumas vezes, como fez na ocasião em que foi abordada pelo bandido da facção.

“A gente quer acreditar que ela está viva, mas não está. Só queremos os restos mortais dela.”, declarou. A jovem foi abordada enquanto se divertia com três amigas, em uma adega, da região de São Paulo, no dia 14 de agosto de 2022. 

Ela chegou a ser raptada duas vezes após a recusa do beijo. Na primeira, conseguiu ser resgatada por policiais militares, antes de ser submetido ao ‘Tribunal do Crime’.

A família deu mais detalhes do que teria acontecido. Karina teria recebido um recado dos criminosos Xenon, afirmando que queria ficar com ela e que estava apaixonado. Ela teria respondido que não tinha o desejo de ficar com ninguém. 

Horas depois, Xenon tentou a beijar à força. Karina reagiu e o xingou. Com isso, ela foi ameaçada de morte. E após ter sido raptada novamente, Karina nunca mais foi vista.

Escrito por

Juliana Gomes

Colunista de notícias dedicada a escrever sobre os mais diversos assuntos. Sempre fui apaixonada pela arte da escrita e pela literatura.