Belo se complicou com a polícia depois de cantar em um evento na Maré, Rio de Janeiro. Vídeos nas redes sociais mostram o cantor em cima do palco enquanto uma grande multidão assistia o show. Sem máscara e com aglomeração, o evento agora é alvo da polícia.
Belo é investigado por participação no evento durante a pandemia de covid-19. Além disso, a polícia também investiga possível invasão a propriedade onde o evento foi realizado. O show aconteceu na Escola Municipal do Parque União, na Maré, mas a secretaria municipal de educação não autorizou o uso das dependências da escola.
A polícia agora espera descobrir, com as investigações, alguns detalhes do caso. Uma das perguntas, por exemplo, é quem pagou o cachê do artista. Belo foi contratado para fazer o show, mas não foi o organizador do evento.
A Justiça decretou prisão preventiva de Belo, Célio Caetano e Henriques Marques, sócios da produtora responsável pelo evento, e Jorge Luiz Moura Barbosa, apontado como chefe do tráfico na localidade.
A polícia realizou busca e apreensão na sede da produtora responsável pelo evento, a produtora Série Gold. Belo foi procurado pela imprensa e admitiu ter participado do evento, mas afirma que a organização seguiu os protocolos e que ele não tem controle geral da situação.
” Não temos controle do geral. Isso nem os governantes têm”, afirmou o cantor. O cantor também destacou que sustenta 50 famílias e que a classe artística foi a mais prejudicada na pandemia.
Urgente: cantor Belo é preso em investigação sobre show de carnaval na pandemia. Veja mais informações no #BalançoGeral pic.twitter.com/oz6rUrSPlX
— Balanço Geral (@balancogeral) February 17, 2021
A polícia ainda espera ouvir mais envolvidos no caso.
