Sem sobrenome ou documento, jovem de 18 anos não consegue nem vacina contra a covid-19

O caso foi retratado no Fantástico dessa semana.

Nome e sobrenome são coisas que sempre imaginamos que todas as pessoas tem, mas nem sempre é assim. O caso de Raquel, de apenas 18 anos, é um exemplo e lembrete disso. O caso foi retratado no Fantástico dessa semana.

Raquel nasceu e teve o registro de nascimento, mas não foi registrada nem pela mãe, nem pelo pai. Sendo assim, embora tenha recebido o nome de Raquel, não herdou nenhum sobrenome. Com isso, sempre foi “invisível” para o governo.

Ainda bebê, ela foi abandonada na porta de sua mãe adotiva. Desde então, a família luta para que Raquel tenha sobrenomes em seus documentos. Até aqui, a jovem já sofreu diversas consequências da falta de sobrenome.

Sem registro oficial, frequentou a escola mas não vai conseguir histórico escolar; não consegue atendimento pelo SUS, não pode participar de nenhum tipo de programa do governo, nem dar prosseguimento aos seus estudos.

Raquel agora tem 18 anos e sua família tenta, através de uma adoção tardia, o registro civil. A jovem também é mãe e sua filha, Raquelly, também não tem sobrenome. A menina não foi registrada pelo pai e, por isso, só teria o sobrenome da mãe – no entanto, como Raquel não tem sobrenome, a menina também ficou sem.

O caso é um exemplo do que enfrentam as pessoas “invisíveis” para o estado brasileiro. O assunto ganhou força ao ser tema da redação do ENEm deste ano.

 

Escrito por

Roberta R

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