O secretário da saúde foi afastado de seu cargo, após ter furado a fila da vacina contra a Covid-19, Assis Silva, trabalha no município de Pires do Rio em Goiás. O homem fez de tudo para imunizar a esposa.
A cidade que fica a cerca de 148 km de Goiânia, recebeu o pedido do Ministério Público do Estado, após o político ter cometido um desvio da vacina. Segundo as próprias palavras de Assis, ele fez tudo isso para proteger “a mulher da minha vida”.
Além de ser secretário da saúde, Assis também é pastor da região, da denominação, Igreja Vitória em Cristo, onde admitiu que havia errado e se comparou com os erros de nomes famosos da Bíblia.
Segundo ele, sua única intenção era preservar a vida de sua esposa, a qual ele “daria a própria vida”. A ação do pastor provocou muita polêmica e um grande escândalo, onde a justiça teve que intervir.
O político agora responderá por crime de abuso de autoridade e prevaricação, onde segundo o promotor Marcelo Amaral, Assis teria usado o seu cargo para conseguir tais benefícios.
Assis também cometeu a quebra de ordem da vacinação, onde sua esposa não se encaixa no grupo de prioridades iniciais. Neste primeiro momento somente as pessoas que são profissionais da saúde, pessoas com deficiência maiores de 18 anos, idosos, e população indígena tem o direito ao medicamento.
O secretário terá por obrigação a ficar 60 dias afastados de seu cargo, onde a investigação continuará a ser apurada pelas autoridades locais. Segundo a polícia, o afastamento também foi feito para que Assis não interfira nas investigações e nem continue aproveitando do seu cargo para “furar a fila” da vacina novamente.
Em uma Live no Facebook, o pastor pede desculpas por seu ato, o qual aprece juntamente com sua esposa, a qual também é pastora e se mostra arrependida.
