Se a vacina da gripe não protege contra a H3N2, por que devo toma-la?

A gripe pela H3N2 tomou o Brasil.

Há alguns meses, o mundo começou a ser lembrado sobre os riscos da pandemia da covid-19. O número de casos aumentou e forçou a volta de restrições sanitárias. Felizmente, as vacinas mostram sua eficácia e o número de mortes não tem subido junto com o número de casos.

No entanto, não foi apenas a covid-19 que fez a “festa” nesses últimos meses. O Brasil assistiu um aumento vertiginoso de casos de gripe. A maioria desses diagnósticos, segundo relatórios, causados pelo vírus H3N2.

Essa mutação conseguiu causar todo esse estrago porque não é contemplada pela atual vacina contra a gripe. Mas é importante ter em mente que a vacina atualmente aplicada combate a H3N2, o que aconteceu foi uma mutação desse vírus, a chamada “Darwin”.

Ainda assim, a vacina é a melhor forma de evitar complicações pela H1N1 e também se proteger parcialmente contra a H3N2. Existem dois tipos de vacina contra a gripe disponíveis hoje no Brasil: a trivalente, distribuída pelo SUS, e a quadrivalente, distribuída pelas redes privadas.

O que muitas pessoas pensam é que não vale a pena se vacinar se você não vai estar 100% protegido. Esse, no entanto, é um erro. A vacina protege contra os vírus e é capaz de enfraquecer a H3N2.

Além disso, a vacina já é capaz de evitar complicações pelo vírus e até mesmo reduzir o seu potencial de espalhar o vírus por aí. Com tudo isso, a vacina impede a superlotação de emergências pelo país. No fim das contas, existem muitos motivos para tomar a vacina.

Escrito por

Roberta R

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