A Justiça italiana acaba de recusar, em última instância, o recurso tentado por Robinho e Ricardo Falco. Os dois já haviam sido condenados, em outras instâncias, pelo estupr* de uma jovem moça albanesa, cometido em Milão, no ano de 2013.
Robinho apenas não havia sido preso ainda porque a Justiça italiana garante o direito de ampla defesa. Robinho só poderia ser preso uma vez que fossem esgotados os recursos. É exatamente isso que acaba de acontecer. Mas e agora, o jogador vai ser preso?
Não é tão simples. A legislação brasileira não prevê a extradição de criminosos brasileiros. Isto é, indivíduos condenados em outros países, mas que possuam nacionalidade brasileira e estejam em solo nacional.
Ainda assim, a Justiça italiana pode vir a pedir a extradição de Robinho – mas são baixas as chances de que isso aconteça. O jogador voltou para o Brasil assim que conseguiu autorização, em um ato que chegou a ser entendido como fuga pela mídia italiana.
Robinho era atleta do Milan, um dos maiores times do país, e também do mundo. Na época em que cometeu o crime, vivia seu auge. No Brasil, chegou a ser especulado no Santos, mas a pressão popular fez com que o negócio não fosse para frente.
O que pode acontecer agora é que a Justiça italiana peça a transferência da execução penal. Dessa forma, se o Supremo Tribunal de Justiça acatar o pedido italiano, Robinho cumpriria pena em uma penitenciária brasileira. No entanto, o STJ explica que não existe um prazo estipulado para que a tramitação aconteça, podendo durar anos.