Nesta quinta-feira (11), o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fundação Osvaldo Cruz confirmou estar avaliando dois casos suspeitos de “doença da vaca louca”. A doença é transmitida pelo consumo de carne contaminada.
O nome técnico da doença é encefalopatia espongiforme bovina (EBB) e causa danos no sistema nervoso central, podendo levar até mesmo a morte dos pacientes. São dois pacientes, internados em Manguinhos, no Rio de Janeiro.
Ambas as pessoas são da baixada fluminense, sendo um morador de Duque de Caxias e o outro, de Belford Roxo. Essas são as únicas informações divulgadas sobre os dois pacientes, que não tiveram nomes ou idades reveladas.
A doença foi observada pela primeira vez na década de 80, na Europa. O surto da doença coloca em risco a produção de gado, já que a doença não tem cura e afeta diretamente o sistema nervoso central dos animais.
No Brasil, a doença é controlada principalmente porque o gado é alimentado basicamente de proteína vegetal. Uma das formas de contágio da doença, no caso “atípico”, se da através do consumo de carne contaminada – nesses casos, o gado costuma ser alimentado com carne, pratica comum em alguns países.
Nos humanos, a doença se da através do consumo de carne contaminada e pode levar a morte. Nos dois casos avaliados no Rio de Janeiro, a Fiocruz confirmou que os sintomas observados são condizentes com a doença, embora ainda não haja confirmação.