O resultado das eleições de 2023 foi anunciado ainda no último domingo de outubro (30), resultando na eleição do presidente e de alguns governadores, que haviam seguido para segundo turno. Com isso, a sociedade brasileira escolheu seus representantes para as cadeiras de governadores, deputados estaduais, deputados federais, senadores e presidente.
Em todos os cargos, com exceção do presidente, houve conformação popular em relação aos resultados. Quanto ao cargo da presidência, uma parcela da população acredita que houve fraude – embora nada sustente a tese.
Com a insatisfação, centenas de pessoas tomaram as ruas desde o dia 30. Bloqueios nas estradas e atos pelas cidades, especialmente no feriado de Finados, tem sido adotados pelos bolsonaristas que se recusam a aceitar o resultado das eleições.
Bolsonaro já sinalizou ter aceitado o resultado das urnas – embora tenha insinuado alguma irregularidade na votação, como faz desde 2018. Ainda assim, seus apoiadores continuam esperando que as eleições sejam anuladas.
A Justiça, por sua vez, já determinou que as forças de segurança nacionais ajam para coibir ações irregulares. Foi determinado, por exemplo, que as polícias tenham liberdade para usar as medidas que julgarem necessários para desobstruir as estradas.
Agora, o ministro Alexandre de Moraes engrossou ainda mais o discurso e afirmou que quem contestar o resultado das urnas, que já se provou legítimo (inclusive sendo reconhecido internacionalmente), será tratado como criminoso.
“Aqueles que criminosamente não estão aceitando [resultado das eleições], que criminosamente estão praticando atos antidemocráticos, serão tratados como criminosos. As responsabilidades serão apuradas“, declarou.
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A liberdade de manifestação é prevista na Constituição; no entanto, a Constituição também prevê o respeito a Democracia e as instituições democráticas. Em seus atos, bolsonaristas pedem desde intervenção militar à ditadura militar – chegando a fazer saudações nazistas em algumas delas.
