A polícia ainda investiga o caso do menino Danilo Silva, que foi morto pelo próprio padastro, em Goiânia. De acordo com a polícia, Reginaldo Lima confessou ter cometido o crime e afirmou que estava castigando a criança por ter se comportado mal.
A perícia apontou que Danilo morreu por asfixia e novas revelações da polícia mostram a crueldade a qual o menino foi submetido antes de morrer. De acordo com os investigadores, Reginaldo pisou na cabeça de Danilo contra a poça de lama para impedí-lo de gritar.
A informação foi dada pelo delegado Ernane Cazer, que integra a equipe montada exclusivamente para esse caso. Os investigadores também prenderam Hian Alves de Oliveira, de 18 anos, acusado de ter participado do homicídio da criança.
Hian é acusado de ter segurado o menino Danilo para que a criança recebesse os golpes de Reginaldo. Ainda de acordo com a polícia, os dois tinham um acordo em que Hian ganharia uma moto e um carro para participar das agressões.
A investigação aponta também que Reginaldo nunca aceitou o garoto, que era filho apenas de sua esposa. A família era composta por seis crianças, das quais apenas 4 eram filhas biológicas de Reginaldo e isso gerou frustração no suspeito, analisam os investigadores.
Além de Hian, que está cooperando com as investigações, outra testemunha está sendo tratada como fundamental. Trata-se de um adolescente de 13 anos que estava próximo ao local onde Danilo foi torturado e morto. A criança viu a movimentação e prestou depoimento.
Hian afirma que voltou para a obra, onde trabalhava como servente, e deixou o menino vivo na companhia de Reginaldo, mas confessa ter participado da surra.