Rebelião de presos em penitenciária chega ao fim com ação da polícia; comandante explica situação

De acordo com a polícia, os presos estavam com posse de pelo menos uma arma de fogo.

A tarde de hoje foi marcada por uma rebelião na Penitenciária Sul, em Criciúma. Os detentos conseguiram render dois agentes penitenciários e uma psicóloga da unidade. O grupo de rebeliões era formado por cerca de 10 pessoas, de acordo com informações da polícia.

Para lidar com a situação, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi acionado para prestar auxílio a polícia militar. Agentes das duas instituições conduziram a negociação com os presos. De acordo com a polícia, os presos estavam com posse de pelo menos uma arma de fogo, tomada de um dos agentes penitenciários.

A todo momento, de acordo com informações da polícia, o grupo fazia exigências de ordem coletiva e também individuais, como questões relacionadas a alimentação, a ressocialização, dentre outros. Apesar de manter os três funcionários reféns, os 10 detentos não deixaram feridos graves.

Por volta de 14h30, o grupo acabou recuando e se rendendo, depois de horas de negociação. Os dois agentes e a psicóloga foram liberados e receberam atendimento médico. Durante o começo da rebelião, outros agentes se feriram na tentativa de impedir os presos, mas não foram feitos reféns.

De acordo com os comandantes do BOPE, do Departamento de Administração Prisional (Deap) e da PM, toda a situação acabou se tornando possível por conta de uma falha na operação de uma das portas da unidade.

“[Falha de procedimento] ocasionou uma reação em cadeia e gerou oportunidade para que alguns apenados vissem um cenário de oportunidade e tentassem lograr êxito de provocar fuga, ou algo nesse sentido”, explicou um dos comandantes.

Escrito por

Roberta R

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