A morte do imigrante congolês Moïse Kabagambe tem gerado ondas de manifestações pelo Rio de Janeiro. Moïse foi imobilizado, amarrado e morto a pauladas, depois de comparecer no local onde trabalhava e cobrar uma dívida por dias trabalhados.
Segundo a família, Moïse tinha o valor de R$200 para receber e teria ido ao local para cobrar a dívida. Ele, no entanto, foi brutalmente atacado por 3 homens que o espancaram até a morte. Depois da avaliação de câmeras de segurança, os homens foram identificados.
Aleson Cristiano, Brendon Alexander e Fábio Pirineus já foram localizados e detidos. Segundo as investigações, os três homens trabalhavam na mesma área da praia, como “comissionados” assim como Moïse.
Fábio Pirineus da Silva, conhecido como Belo
Para a polícia, Fábio admitiu que deu pauladas na vítima. Ele tentou fugir e se esconder na casa de familiares, mas foi localizado.
Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, conhecido como Dezenove
Para a polícia, ele confessou ter participado das agressões mas negou ter tido a intenção de matar. Ele é cozinheiro e trabalha como cozinheiro, no quiosque vizinho ao Tropicália, onde houve o crime.
Brendon Alexander Luz da Silva, o Tota
“Tota”, como é conhecido na praia, foi o responsável por imobilizar Moise durante as agressões. Praticante de jiu-jitsu, ele disse a polícia que se envolveu na confusão porque Moise estava embriagado e ameaçando outro funcionário do Tropicália.
Todos os três tiveram a prisão determinada pela justiça e vão permanecer presos.