O Partido Socialismo e Liberdade, o PSOL, sinalizou que irá ao Supremo Tribunal Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ao Supremo, o partido deve protocolar pedido de prisão preventiva contra o ex-mandatário.
Assinam o documento não apenas o presidente da sigla, Juliano Medeiros, como outros deputados eleitos. O documento deve fazer uma série de pedidos ao Supremo no âmbito de investigação de crimes supostamente praticados por Bolsonaro.
Além do pedido de prisão preventiva, o partido espera conseguir a garantia de quebra de sigilo do ex-presidente, que inclui telefônicos e telemáticos (internet), além da apreensão do passaporte e documentos de Bolsonaro.
O ex-presidente deixou o país nas vésperas da posse de Lula, seu sucessor. Bolsonaro deixou o país com direção aos Estados Unidos, onde é esperado que passe pelo menos dois meses. Após perder as eleições, ele deixa de ter foro privilegiado.
Na petição, o partido cita os acampamentos de bolsonaristas em frente a quartéis – outrora chamados de “incubadores de terrorismo” por Flávio Dino, nomeado ministro da Justiça – e outros momentos polêmicos de Bolsonaro a frente da presidência.
“Considerando a reincidência em crimes já anteriormente cometidos e o reiterados ataques ao processo eleitoral e ao Estado Democrático de Direito, que seja determinada a prisão preventiva do Sr. Jair Messias Bolsonaro”, diz a petição.
Não há prazo limite para que o Supremo aprecie a petição, que reúne assinatura de deputados da sigla eleitos em 2022 – que, portanto, assumiram mandados agora.
