Há mais de um ano a cantora Luisa Sonza se tornou vítima de ataques virtuais desde que o fim de seu casamento com Whindersson Nunes foi anunciado.
Naquela ocasião o fim do relacionamento pegou os fãs e seguidores do casal de surpresa e em seguida Luisa Sonza começou a receber duras críticas e foi acusada de usar o humorista para alcançar visibilidade e impulsionar a carreira.
Meses depois, Sonza assumiu seu relacionamento com o cantor Vitão que era amigo de Whindersson Nunes, ela e o namorado sofreram um verdadeiro linchamento virtual, que fez da vida dos jovens um verdadeiro inferno.
A situação voltou a piorar consideravelmente após a morte de João Miguel, filho de Whindersson Nunes e de Maria Lina, que nasceu prematuro com apenas 22 semanas de gestação no último dia 29 de maio e faleceu poucas horas depois.
Mais uma vez, Luisa Sonza entrou na mira dos haters que passaram a acusa-la de não ter deixado Maria Lina em paz e que por isso ele perdeu o bebê. A cantora passou a ser chamada de assassina. Ela e Vitão passaram a ser ameaçados de morte e xingados nas ruas.
Sonza se afastou das redes sociais, suspendeu o lançamento do seu novo álbum por tempo indeterminado e saiu do Brasil por causa das ameaças de morte. Ela e Vitão vão passar uma temporada no México.
A psicóloga Maria Rafart, afirmou que situações como esta que Luisa Sonza vem enfrentando pode deixar terríveis sequelas de cunho permanente. O linchamento virtual tem uma carga negativa que impacta diretamente a pessoa que se tornou o alvo de um enorme movimento de ódio. Sendo assim, a pessoa pode desenvolver síndromes e fobias que mesmo com tratamento e acompanhamento psicológico podem ser permanentes.
“O medo é uma emoção protetiva. E é justo que todos tenhamos medo para nos proteger. Quando o medo é constante, passa a ser um sério elemento estressor. Ele pode causar o que chamamos popularmente de ‘estafa’, ou Síndrome de Burnout, que é uma espécie de curto-circuito emocional. A sensação de fragilidade aumenta perigosamente, a ansiedade pode se tornar generalizada e pode originar ataques de pânico. Numa escalada, a ansiedade pode criar uma pessoa retraída e com várias fobias”, afirmou Maria Rafart.