O governo federal recentemente mudou o discurso e passou a admitir a retomada do auxílio emergencial, uma decisão que animou milhões de brasileiros. Desde o fim do ano passado, milhões de famílias enfrentam incerteza financeira sem o benefício.
Em muitos casos, famílias estão sobrevivendo com trabalhos informais e ajuda de amigos, parentes e vizinhos, o que coloca uma grande parcela da sociedade em risco. Por isso, projetos tramitam na câmara e no congresso propondo a retomada.
A PL 130/2021, que altera a Lei 13.982/2000, por exemplo, propõe uma retomada dos pagamentos do auxílio e delimita: R$600 a serem pagos até junho e, de junho a dezembro, R$300. A ideia é que o dinheiro traga segurança para as famílias e seja reinjetado na economia.
No texto, o deputado Altineu Côrtes (PL-RJ) destaca que o Brasil já passou de 200 mil mortes pela covid-19. Além do caos na saúde, a pandemia trouxe caos também em outros setores, como o econômico e também o educacional.
Milhões de estudantes estão longe das salas de aula há meses, milhões de trabalhadores perderam o emprego. Côrtes também propõe ao governo que use como verba para o pagamento do benefício o dinheiro que seria usado para pagar dívidas de banco.
“Esses recursos poderiam ajudar a minimizar o impacto financeiro causado pelo pagamento do auxílio emergencial, já que estão previstos como despesas no orçamento federal”, argumenta. O projeto está tramitando na câmara.
