A Polícia Civil da Paraíba está a cargo das investigações do assassinato do professor Max Izênio Veras, de 35 anos, o caso aconteceu na noite da última quinta-feira (7), na cidade de Brejo dos Santos, localizada no Sertão da Paraíba.
O professor foi morto cerca de 24 horas após gravar um vídeo dentro do cemitério da cidade e compartilhar no seu canal no Youtube.
Nas imagens Max Izênio Veras aparece diante de algumas sepulturas e pede por Justiça pelas mortes de 15 familiares.
Max Izênio chega a acusar uma facção criminosa que atua no Sertão da Paraíba pelas mortes de seus entes queridos e destemido o professor chegar a citar alguns nomes.
O professor chegou a citar e acusar cerca de oitenta pessoas que segundo ele faziam parte desta facção criminosa. Max Izênio foi morto dentro do seu carro no Centro da cidade, a polícia busca por informações sobre o autor e/ou autores do assassinato.
Homero Perazzo, delegado responsável pelo caso, afirmou que o professor fez várias visitas ao Fórum da cidade e acabou tendo acesso e coletando alguns dados de inquéritos antigos já tramitados e com vários nomes em mãos Max fez acusações graves.
“O que aconteceu foi que ele fez visitas ao Fórum e coletou dados antigos de inquéritos já julgados e com pessoas já condenadas pelo Tribunal do Júri. Ele acusou cerca de oitenta pessoas, muitas inocentes e outras não, misturou narrativas”, afirmou Homero.
Ainda de acordo com o delegado, Max Izênio Veras já havia processado e respondido por calúnia, injúria e difamação, no Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), e que professor fez muitas inimizades nos últimos anos.
A polícia segue investigando o caso.