Procuradora-geral agredida nega que agressor tenha sofrido assédio moral: ‘sociopata’

Defesa de agressor alega ‘surto psicótico’.

A procuradora-geral da cidade de Registro (SP), Gabriela Samadello, se manifestou sobre as acusações de assédio moral no ambiente de trabalho e negou que essa situação tenha existido. Quem faz a acusação é Demétrius, que trabalhava com Samadello e protagonizou cenas de violência dentro da prefeitura.

Demétrius está preso, em caráter preventivo, depois de agredir a própria Samadello de forma brutal. O agressor se tornou réu por homicídio tentado e lesão corporal; sua defesa alega surto psicótico e aponta que um dos motivos seria a “animosidade” do ambiente de trabalho. Demétrius afirma que sofria assédio moral.

Em contato com o G1, Samadello negou as acusações e ressaltou que possui testemunhas que provam o contrário. Para a procuradora, o comportamento do ex-colega de trabalho evidencia um “sociopata”.

Ele não sofreu assédio moral. Eu repudio veementemente essa acusação, e tenho muitas testemunhas que provam o contrário. Isso daí é um absurdo, é uma desculpa que ele deu, e não tem prova nenhuma disso“, afirmou Samadello.

Samadello, que era chefe no setor, destaca ainda que ela não permitiria um ambiente de assédio moral. Além disso, a procuradora defende que Demétrius tinha total conhecimento e entendimento do que estava fazendo.

Ele sabia que estava errado. Era um sociopata que estava aqui dentro, na verdade“, afirma.

Samadello foi agredida de forma brutal depois de pedir a abertura de processo administrativo contra Demétrius. O processo iria apurar denúncias de comportamento feitas contra o procurador por outras funcionárias.

Escrito por

Roberta R

Notícias diárias, cobrindo que acontece de mais interessante no Brasil e no mundo. Notícias curiosas, interessantes e cobertura dos famosos.