Procurador se torna réu por ‘homicídio tentado’ e ‘lesão corporal’ após ataque

Crime chegou a ser filmado.

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo acolheu a denúncia contra o procurador Demétrius Oliveira, flagrado espancando a chefe dentro do ambiente de trabalho, e segue em prisão preventiva.

A denúncia foi oferecida pelo Ministério Público, que apontou os crimes de homicídio tentado e agressão contra Gabriela Samadello, também procuradora e superior a Demétrius no ambiente de trabalho.

Demétrius teria se irritado ao descobrir que Samadello pediu a abertura de um processo administrativo contra ele. As agressões do procurador foram filmadas por uma outra funcionária. O vídeo, no entanto, mostra apenas um curto trecho do ataque. Samadello afirma que foi espancada por cerca de 20 minutos.

Em depoimento à mídia, Samadello já tinha afirmado acreditar que a “intenção” de Demétrius era mata-la, destacando que os golpes eram focados em sua cabeça. Logo depois do crime, Demétrius chegou a ser conduzido a delegacia, mas não foi preso e logo se internou em uma clínica psiquiátrica.

De acordo com o texto, foi intencional o não uso de termos que sugerissem atentado doloso contra a vida ou crime de feminicídio, como chegou a ser empregado pela Promotoria. Demétrius acabou acusado de homicídio tentado e lesão corporal.

Utilizando a expressão crime relacionado à ofensa à integridade corporal da vítima exatamente porque os dois crimes (homicídio tentado e lesão corporal), salvo melhor juízo, objetivamente e, sem avaliação do dolo (avaliação que de fato não é adequada para o momento), o são.

O processo agora vai tramitar em segredo de justiça.

Escrito por

Roberta R

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