Procurador que agrediu a chefe tem pedido de prisão preventiva solicitado pela Polícia

Documento cita ‘perigo a ordem pública’.

Depois de liberar Demétrius Oliveira de Macedo alegando não ter havido flagrante, de acordo com o delegado que atendeu a ocorrência, a Polícia Civil de São Paulo agora pede a prisão preventiva do procurador de Registro, cidade doo interior do estado.

Demétrius atacou brutalmente sua chefe, a procuradora-geral Gabriela Samadello Monteiro de Barros, dentro do prédio da Prefeitura. A agressão foi filmada por outra funcionária, enquanto uma terceira mulher tentava conter o agressor.

A sessão de brutalidade só acabou quando outros funcionários chegaram ao local, atraídos pelos gritos da vítima. Demétrius chegou a ser conduzido à delegacia, mas não foi preso porque, segundo o delegado, não houve flagrante.

Após análise dos autos, o delegado Daniel Vaz Rocha pediu à Justiça a prisão preventiva do acusado citando que Demétrius “vem tendo sérios problemas de relacionamento com mulheres no ambiente de trabalho, sendo que, em liberdade, expõe a perigo a vida delas, e consequentemente, a ordem pública“.

O caso tem gerado grande comoção popular desde que, principalmente, o vídeo das agressões foi exposto. O pedido de prisão preventiva foi comentado pelo governador Rodrigo Garcia, que afirmou que Demétrius “não ficará impune”.

Demétrius teria ficado irritado ao saber que a chefe, Gabriela Samadello, havia aberto um processo administrativo contra ele. Dentro do ambiente de trabalho, outras mulheres já teriam relatado queixas em relação a postura do procurador, resultando na abertura do processo para apurar, justamente, o comportamento de Demétrius.

Escrito por

Roberta R

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