O Brasil está vivendo um momento difícil porque a economia segue estagnada enquanto a pandemia do novo coronavírus impede que a população possa seguir com sua vida. Muitas empresas já fecharam suas portas e as demissões seguem por todo país.
E é em meio a tudo isso que o governo federal estuda um novo imposto, que seria na ordem de 0,20% sob as transações eletrônicas.
De acordo com pesquisa feita pelo DataFolha, cerca de 95% da população rejeita este novo tributo, assim como os empresários que já estão enfrentando grande dificuldade para continuarem com seus negócios.
O ministro Paulo Guedes continua insistindo em dizer que este novo imposto não seria uma CPMF, mas especialistas alegam que será ainda pior. A Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira incidia em 0,38%, mas isto quando a Selic era de 45% ao ano, sendo que atualmente é de 2%, ou seja, o imposto de Guedes dará uma “mordida” bem maior.
A tributarista Ana Claudia Utumi explicou que uma alíquota de 0,20% em uma economia onde a Selic é de 2% ao ano é bem mais alta do que a extinta CPMF e será um “veneno para a economia”.
Candido Bracher, presidente do Itaú Unibanco, também já se posicionou contra esta “CPMF” repaginada, ainda mais pesada, e disse que este imposto prejudicaria as “cadeias econômicas”.
Enquanto o novo imposto é debatido, o trabalhador brasileiro vai usando de toda sua criatividade para encontrar formas de manter seu negócio funcionando em meio ao caos da pandemia do novo coronavírus.