Por que o corpo do miliciano Adriano da Nóbrega, suspeito no caso do assassinato de Marielle Franco, foi exumado?

O miliciano também era suspeito de participar do esquema da rachadinha de Flávio Bolsonaro.

Nesta terça-feira (13), o portal de notícias online ‘G1’ trouxe à tona a notícia de que o corpo do miliciano Adriano Magalhães da Nobrega, que foi morto em um suposto confronto com policiais militares em fevereiro de 2020, foi exumado de acordo com um pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA).

Adriano era um foragido da Justiça que vinha até então conseguindo se manter escondido e que de acordo com as investigações o miliciano tinha uma rede de apoio para que ele seguisse longe dos olhos da polícia.

Adriano Magalhães da Nóbrega, morreu na cidade de Esplanada, que fica localizada no interior do estado da Bahia e a cerca de 155 km de Salvador, capital do estado.

Há mais de um ano Adriano era procurado pela polícia, ele era suspeito em um dos crimes ‘políticos’ que chocou o Brasil, o assassinato da vereadora pelo Rio de Janeiro Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em uma movimentada avenida da cidade maravilhosa no mês de maço de 2018.

O MP – BA não informou quando o corpo foi exumado, mas afirmou que o novo laudo é de suma importância para esclarecer em quais circunstâncias Adriano realmente foi morto e para averiguar se os depoimentos dos policias militares que agiram naquela ocasião condiz com a verdade.

O laudo tem como principal objetivo detalhar as lesões causadas pelos tiros. A conclusão do inquérito sobre a morte de Adriano, aconteceu em agosto de 2020 pela Polícia Civil do Rio Janeiro, que apresentou a tese de que o miliciano não foi executado, mas sim morto em uma troca de tiros com os agentes de segurança.

Além de ser investigado pela possível participação no assassinato de Marielle Franco, o miliciano também era investigado por participar do suposto esquema de desvio de salários de funcionários do gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, o famoso ‘esquema da rachadinha’ que evolve o clã Bolsonaro.

 

Escrito por

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.