Polícia troca delegada de caso que investiga homicídio de tesoureiro do PT após postagens virem à tona

Secretário, no entanto, não citou postagens.

A Polícia Civil do Paraná tomou a decisão de retirar a delegada Iane Cardoso do caso que investiga a morte de Marcelo Arruda, tesoureiro regional do PT. Arruda foi morto enquanto comemorava seu aniversário, em um ataque motivado por discordância política.

Segundo testemunhas, Arruda se divertia com amigos, tanto petistas quanto bolsonaristas, em seu aniversário, que tinha o ex-presidente Lula como tema. O assassino teria passado e se incomodado com o tema da festa, fazendo ameaças. Depois, voltou armado e atirou contra o aniversariante.

A saída da delegada Cardoso acontece após virem à tona publicações antigas dela, em suas redes sociais, tecendo críticas ao PT. O caso agora será comandado pela chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, Camila Cecconello.

Por meio de nota à imprensa, a Secretaria de Segurança Pública reafirmou esforços para garantir a “celeridade na apuração dos fatos”, mas não citou o motivo para o afastamento da delegada Cardoso. As publicações, trazidas à tona por internautas, foram feitas entre os anos de 2016 e 2017.

“Alguém precisa estudar a mente dos petistas… Não é normal isso, não!”, disse a delegada em uma das postagens. As postagens traziam críticas ao Partido dos Trabalhadores, e aos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff.

A delegada, por sua vez, chegou a se manifestar e garantir que trataria o caso como qualquer outro. “Trato o presente caso como sempre tratei todas as investigações que presidi durante toda a minha carreira: com responsabilidade, honestidade, parcimônia e visando sempre aplicação da lei, em busca da justiça“, afirmou. Cardoso também negou ser bolsonarista.

Escrito por

Roberta R

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