Um crime cometido em 1975 foi surpreendentemente solucionado na última semana, graças ao cruzamento de material genético. A polícia da Pensilvânia chegou a identidade de David Sinopoli como autor do homicídio da jovem Lindy Sue Biechler.
Lindy tinha apenas 19 anos e foi encontrada morta dentro de casa, pelos tios. Segundo as autoridades, a jovem foi encontrada com 19 marcas de facada e a arma do crime encravada em seu pescoço. A cena assustadora, no entanto, não teve um desfecho.
Na época, nenhuma das pistas levou a um suspeito e o caso permaneceu sem solução por décadas. Felizmente, na época, a polícia coletou material genético do assassino e esse material permaneceu armazenado por anos.
Em 1997, quando a tecnologia finalmente permitiu, o material genético do criminoso foi processado. Naquele momento, no entanto, as autoridades não encontraram um DNA compatível no sistema – que registra o DNA de indivíduos presos.
No entanto, as coisas mudaram recentemente. Uma nova tecnologia permitiu que a polícia afunilasse as características do suspeito. O material genético coletado em 1975 foi submetido a um novo teste que revelou características físicas do suspeito, como cor dos olhos, cabelo e tom de pele. O teste também revelou que o assassino tinha ascendência italiana de uma cidade específica.
A polícia então reabriu as investigações e descobriu que um homem, que na época do crime morava no mesmo prédio que Lindy, correspondia as características. Foram semanas seguindo o suspeito até que os policiais conseguiram coletar uma amostra. Sinipoli tomou café num aeroporto e jogou o copo no lixo, o que deu aos policiais o direito de coleta-lo sem ordem jurídica.
Os testes foram feitos e confirmaram que o DNA de Spinoli era o mesmo do agressor que matou a jovem, em 1975. Dessa forma, o homem foi preso 46 anos depois do crime.