A conclusão do inquérito acerca da morte de Danilo de Sousa, que tinha apenas 7 anos, encontrado morto depois de 6 dias desaparecido, saiu recentemente. A polícia chegou a prender preventivamente o padrasto da criança, Reginaldo Lima Santos, 33.
A perícia apontou que o menino foi morto afogado na lama, a apenas 100 metros da casa onde vivia com a família. O menino desapareceu quando saiu com destino a casa da avó. A polícia afirma que a criança foi atraída por Hian Alves de Oliveira, 18.
A princípio, Hian afirmou ter sido abordado por Reginaldo, que teria oferecido uma motocicleta e um automóvel para que ele ajudasse a imobilizar a criança. O servente de pedreiro alegou que trabalhava próximo ao local e que voltou para trabalhar deixando o menino vivo com Reginaldo.
O padrasto negou envolvimento no crime. Foi através de inconsistências nos depoimentos, além do resultado da perícia técnica, que a polícia descobriu a verdade sobre o ocorrido, confessada pelo próprio Hian. O jovem admitiu ter agido sozinho.
Um dos pontos que chamou a atenção da polícia é que Hian sabia onde estava o pedaço de pau usado na morte da criança.
A polícia acredita que Hian era ressentido em relação a Reginaldo e teria intenção de incriminá-lo pelo homicídio. O delegado do caso também afirma que o jovem premeditou o crime e estudou a rotina da família por, pelo menos, 5 dias.
Hian agora foi indiciado sozinho pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Reginaldo foi inocentado, e a Justiça deve solicitar sua soltura.
A polícia não explicou o depoimento de um menor, que alegou ter visto quando ambos, Reginaldo e Hian, arrastaram o menino para a mata.
