O perfil do Facebook intitulado como “Homem Pateta”, que induz crianças e adolescentes ao suicídio, está sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal.
Segundo o Metropoles, foi descoberto que o Homem Pateta se identifica como Jonatan Galindo. Nas redes sociais, ele usa fotos com aparência do cachorro da Disney, o personagem Pateta.
Conforme as informações dadas pela organização internacional de polícia criminal, a Interpol, a delegacia de proteção à Criança e Adolescente apurou que o dono do perfil seria italiano. De acordo com a polícia, ele já teria sido preso outras vezes na Europa.
As investigações estão ainda no início, a polícia apura a veracidade dessas notícias sobre a identidade do suspeito para, a partir de então, requerer a sua prisão. Ainda não há casos conhecidos envolvendo o “Homem Pateta” no Brasil, mas algumas contas ligadas ao personagem apresentam conteúdos em português.
Atualmente, há muitos perfis com o nome de Homem Pateta, que alcançam crianças e adolescentes, induzindo-os ao suicídio e mutilações. Vários desses perfis foram criados no Facebook e têm atraído crianças cada vez mais.
De acordo com a polícia, o primeiro perfil com esse nome foi criado em 2017, na Europa, e as publicações eram feitas em espanhol. Agora, em 2020, foram criadas diversas contas vinculadas ao “Homem Pateta”, com conteúdo também em português.
Além da Polícia Civil, o ministério público está atrás da figura por trás da conta, e o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Rodrigo Delmasso, solicitou que o conteúdo da internet se referindo a tal seja retirado do ar. Delmasso também quer que seja cobrado uma multa de um milhão de reais aos responsáveis pela página, sendo o valor revertido para instituições.
O Facebook está ciente do caso e tomará as devidas providências, além de oferecer um portal para os pais dando dicas sobre segurança na internet. A conduta de páginas como essa que induzem crianças ao suicídio e automutilação é crime no Brasil, de acordo com a lei nº 13968, que foi alterada no ano passado, e o responsável pode pegar de seis meses a seis anos de prisão.