O adolescente autor do atentado em Aracruz já está sob custódia do estado, mas a polícia ainda tem o que investigar. Conforme comunicado da corporação, o pai do garoto também será alvo de investigação.
O caso aconteceu na última sexta-feira e causou pânico entre moradores da cidade, mas também em todo o Brasil. O adolescente, de 16 anos, invadiu duas escolas e abriu fogo contra alunos e funcionários, matando cinco pessoas – até o momento.
Foi confirmado que o garoto usou a arma do pai, um policial militar, para cometer os crimes. Além disso, o garoto usou o carro do pai para se deslocar entre as escolas e depois para fugir do local.
Conforme explicou o delegado-chefe da Polícia Civil, José Darcy Arruda, o policial será investigado para que seja esclarecido até onde suas ações, ou omissões, podem ter influenciado no resultado dos fatos.
“Vamos investigar, não só se o pai que o ensinou a dirigir, como também se foi o pai que o instruiu a utilizar arma. Se ficar provado que o pai, de certa forma, teve um concurso para esse tipo de comportamento, certamente responderá também“, declarou.
O caso foi mais um de atentados em escolas brasileiras, que vem sofrendo um aumento nos últimos anos. No mesmo dia, um outro colégio do estado do Espírito Santo também foi alvo de atentado – sem relação com caso de Aracruz. Na mesma semana, um menino de 12 anos levou gasolina para escola e tentou incendiar colegas e professor, em Mesquita, no Rio de Janeiro.
O adolescente, no caso de Aracruz, vai responder por 5 homicídios e também pelas tentativas de homicídio. O pai será investigado e também pode responder.