O novo coronavírus surgiu no final do mês de novembro do ano passado, na China, quando um paciente foi internado em estado grave de forma repentina e inesperada. Depois disso, o vírus se alastrou pelos quatro cantos do mundo, se tornando assim a pior ameaça à saúde da população mundial de todos os tempos.
A doença não tinha tratamento, cura e muito menos vacina, e todos se tornaram vulneráveis, com isso, os órgãos da saúde tiveram que agir muito rápido para preservar a vida humana que estava ameaçada por um vírus estranho e desconhecido.
Sendo assim, a OMS estabeleceu que todos deveriam se manter dentro de suas casas, e decretou o isolamento social. Comércios, lojas e tudo que não era serviço essencial ficaram com as portas fechadas na tentativa de frear o alastramento do vírus.
Porém, o tempo foi passando e mesmo com o vírus atuante as medidas de restrição foram relaxando e então, os números de casos de infecção pela Covid-19 e mortes voltaram a subir.
Agora com o mês de dezembro, os infectologistas fizeram um alerta dizendo que o mês de janeiro de 2021 será o mais triste de toda a história do país devido as festas de final de ano. Isso porque os jovens, que se acham fortes e invulneráveis, não estão seguindo os protocolos para evitar a doença e estão levando o vírus para dentro de suas casas, infectando os pais e avós.
Diante deste cenário, Margareth Dalcolmo, pneumologista e pesquisadora da Fiocruz, disse:
“O que vai trazer a segunda onda para o Brasil são as festas de Natal e de fim de ano”.
“Teremos o janeiro mais triste da nossa História porque nós falhamos em trazer uma consciência cívica da gravidade do que estamos vivendo”.