As histórias dramáticas dos sobreviventes da tragédia de Petrópolis, cidade que fica na Região Serrana do Rio de Janeiro, estão comovendo o Brasil.
Na última terça-feira (15), choveu cerca de 260 milímetros em cerca de 6 horas, mais do que o esperado para todo o mês de fevereiro. A tempestade provocou transbordamentos, inundações e o deslizamento de terra de várias encostas.
Dezenas de casas foram destruídas, há mais de uma centena de pessoas desaparecidas, que foram soterradas ou arrastadas pela enxurrada, até o momento a Polícia Civil já confirmou 123 mortes.
Entre os sobreviventes que buscam pelos parentes soterrados e que cavam o lamaçal e retiram os escombros com as próprias mães, está da dona de casa Sara Aparecida Luiz, que mora há 40 anos, na região conhecida como Chácara Flora, um dos locais mais atingidos pelo temporal.
Sara Aparecida, foi resgata dos escombros de sua casa por vizinhos e por um irmão, ao todo a dona de casa perdeu seis pessoas da família, entre os soterrados estão seus dois filhos.
Desesperada e mesmo ferida ela não deixa o local onde ficava sua casa, andando de um lado para o outro ela grita pelo nome dos filhos e implora para que eles sejam localizados.
“Eu só quero tirar meus filhos dali. Meu coração de mãe está falando que é só tirar eles dali. Giulia! Antony!”, gritava Sara Aparecida.
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Na manhã desta sexta-feira (18), o presidente Jair Messias Bolsonaro sobrevoou a região e afirmou que a destruição em algumas áreas de Petrópolis lembra um cenário de guerra.