Após o temporal que caiu na tarde desta última terça-feira (15), sobre a cidade de Petrópolis, localizada na Região Serrana do Rio Janeiro, o que se vê é desespero e destruição.
Em apenas seis horas choveu cerca de 260 milímetros, este volume de chuva é mais do que o esperado para todo o mês de fevereiro.
Informações oficiais da Defesa Civil de Petrópolis dão conta de 54 mortos e o número de desaparecidos ainda é desconhecido.
Pelo menos 80 casas ficaram completamente destruídas devido aos deslizamentos de terra que aconteceram em vários pontos de Petrópolis.
Quando o nível do rio que corta a região central da cidade de Petrópolis, começou a baixar na noite de terça-feira, foi descortinado cenas aterrorizantes, vários corpos espalhados pelas ruas, pessoas que não conseguiram fugir da inundação repentina.
Um caso em meio a tantas mortes e a esta terrível tragédia chamou a atenção, uma mulher identificada como Gisele Arcaminate, usava uma enxada em uma tentativa desesperada de encontrar a filha adolescente de 17 anos, além de outras pessoas que estavam com a jovem.
Gisele em desespero gritava pelo nome da filha: Duda.
“A minha filha está soterrada. A mãe da minha afilhada também. Cadê os bombeiros? Eles iam esperar o dia clarear (para retornar ao trabalho). Só os moradores estão aqui. Sumiu tudo! É revoltante, é nossa família que está aí.”
Na tragédia em Petrópolis, mãe ajuda os bombeiros nas buscas de sua filha e diz: “Eu já tô perdendo as esperanças” 🥺
— Wallyson Novaes 🪸 (@wallysonnovaes) February 16, 2022
Mãe procurando filha em Petrópolis pic.twitter.com/QX6viTLAKm
— ofc_vulgo (@Ofc_vulg0) February 16, 2022
Essa é a única cena que dá pra compartilhar. Uma mãe buscando com as próprias mãos encontrar a filha.
Que tragédia em Petrópolis!
Que Tristeza! #SOSPETROPOLIS pic.twitter.com/DNBoiEkeL3— Claudio R. 🍃 (@Claudiojrocha1) February 16, 2022
A casa soterrada estava localizada no Morro da Oficina, um dos locais mais devastados pelo temporal.