Petrópolis: Desesperada mãe grita pelo nome da filha em meio aos escombros; Duda, Duda, Duda; vídeos mostram o desespero

A cidade está completamente devastada.

Após o temporal que caiu na tarde desta última terça-feira (15), sobre a cidade de Petrópolis, localizada na Região Serrana do Rio Janeiro, o que se vê é desespero e destruição.

Em apenas seis horas choveu cerca de 260 milímetros, este volume de chuva é mais do que o esperado para todo o mês de fevereiro.

Informações oficiais da Defesa Civil de Petrópolis dão conta de 54 mortos e o número de desaparecidos ainda é desconhecido.

Pelo menos 80 casas ficaram completamente destruídas devido aos deslizamentos de terra que aconteceram em vários pontos de Petrópolis.

Petropolis
Reprodução/ TV Globo

Quando o nível do rio que corta a região central da cidade de Petrópolis, começou a baixar na noite de terça-feira, foi descortinado cenas aterrorizantes, vários corpos espalhados pelas ruas, pessoas que não conseguiram fugir da inundação repentina.

Um caso em meio a tantas mortes e a esta terrível tragédia chamou a atenção, uma mulher identificada como Gisele Arcaminate, usava uma enxada em uma tentativa desesperada de encontrar a filha adolescente de 17 anos, além de outras pessoas que estavam com a jovem.

Gisele em desespero gritava pelo nome da filha: Duda.

“A minha filha está soterrada. A mãe da minha afilhada também. Cadê os bombeiros? Eles iam esperar o dia clarear (para retornar ao trabalho). Só os moradores estão aqui. Sumiu tudo! É revoltante, é nossa família que está aí.”

A casa soterrada estava localizada no Morro da Oficina, um dos locais mais devastados pelo temporal.

Escrito por

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.