As denúncias de assédio sexual contra Pedro Guimarães, presidente da Caixa Federal, tem ganhado cada vez mais repercussão. O Ministério Público abriu investigação para apurar as denúncias e agora detalhes estão sendo revelados.
Uma reportagem do jornal Metrópoles trouxe detalhes das denúncias, incluindo relatos diretos das denunciantes. As mulheres, que alegam ter sido vítimas de assédio sexual, garantem ainda que o comportamento ameaçador de Guimarães não era desconhecido para outros funcionários.
As denúncias ainda estão sendo investigadas, mas Guimarães, segundo reportagens, possui um histórico de assédio. Em 2004, por exemplo, foi demitido do Banco Santander pouco depois de um episódio bizarro durante uma festa de fim de ano.
Segundo uma matéria de Malu Gaspar, do O Globo, publicada hoje (29), a versão oficial é de que Guimarães foi demitido por “questões de desempenho”. Ainda assim, a demissão aconteceu logo após Guimarães supostamente tentar beijar uma funcionária a força, durante uma festa de fim de ano.
Já em nota publicada em 2018, pela Veja, o texto aponta que “autocontrole” não seria o forte de Guimarães e afirma que a demissão do Santander foi motivada pelo episódio, apontando ainda que Guimarães teria machucado a funcionária em questão.
Voltando a matéria do O Globo, Gaspar aponta que, depois de ser demitido, Guimarães trabalhou no BTG. De lá, também foi demitido. Embora, mais uma vez, os episódios de assédio não sejam citados como motivo da demissão, a jornalista apurou que eram constantes casos de assédio moral e sexual.