A volta do auxílio emergencial parece estar mais próximo a cada dia. O governo mudou o tom sobre a retomada do pagamento e já admite que seja apenas uma questão de tempo para que os ajustes sejam feitos para viabilizar a retomada.
Apesar disso, o tom do governo não é inteiramente positivo. Enquanto o presidente Jair Bolsonaro fala em endividamento público e alega, dentre outras coisas, que o país não tem dinheiro para pagar o novo auxílio; o ministro Paulo Guedes também trouxe uma nova informação.
Guedes falou sobre a situação atual do país e voltou a associar o retorno do auxílio emergencial a aprovação das reformas, que são pauta do governo desde o começo do mandato. O ministro acredita que o valor pago será ainda menor.
No ano passado, o governo pagou parcelas de R$600 e R$300, mas vale lembrar que a proposta inicial era a do pagamento de apenas R$200. Para a retomada do auxílio, o governo deve se planejar a pagar em torno de R$250.
Guedes argumenta que a retomada dos pagamentos viola o teto de gastos e seria necessário uma alternativa legal, como uma PEC de Guerra, por exemplo. O ministro defende que tanto a saúde quanto a economia precisam se recuperar.
O governo também espera aprovar, na Câmara, o congelamento do salário de servidores públicos e privatizações. Embora não planeje aumentar as cargas tributárias, o Ministério não descarga criar um novo imposto ou alterar algum já existente.