Pastor escraviza empregada e a obriga a ter relações íntimas com ele por 32 anos; ela foi resgatada

A mulher chegou com 16 anos na casa do pastor. Ela fazia as tarefas de casa e jamais chegou a receber um salário ou férias. Além disso, foi obrigada a manter relações íntimas.

Uma mulher que trabalhava a 32 anos, como empregada doméstica foi resgatada da casa de um pastor em uma cidade chamada Mossoró (RN). Segundo os fiscais do trabalho, a mulher chegou ao lugar do trabalho com apenas 16 anos, e logo no começo sofreu abusos sexuais do empregador, Geraldo Braga da Cunha que é pastor da assembleia de Deus. Ele nega todas as acusações.

Esse ocorrido foi descoberto após algum anônimo fazer uma denúncia ao Ministério do Trabalho e Previdência, através do @trabalhoescravo na rede social, Instagram.

Um grupo de autoridades foi acionada pela defensoria pública e a polícia militar, para verificar a denúncia na semana passada. Após as autoridades irem até o local, foi contado que a vítima era responsável pelo serviço doméstico e em troca recebia apenas a moradia e a roupa.

Ela disse para as autoridades que nunca recebeu algum tipo de salário, nem férias. Isso foi julgado pelos fiscais como trabalho forçado, condições degradantes, e trajetória cansativa.

Famílias que pegam meninas para criar; gerando uma relação de exploração, se tornou uma prática comum pela região, diz a fiscal do trabalho, Gislaine Stacholski, que participou da investigação.

 Algumas redes de notícia como o portal UOL, procuraram o pastor, chamando a situação, “”pseudo caso de escravidão doméstica e abuso sexual”. Os três advogados de Geraldo assinaram notas, negando todas essas acusações feita pela empregada e pelas autoridades.

A defesa diz que as autoridades levaram para imprensa “informações manipuladas que interessam apenas a quem acusa”. Caso segue na justiça.

Escrito por

Juliana Gomes

Colunista de notícias dedicada a escrever sobre os mais diversos assuntos. Sempre fui apaixonada pela arte da escrita e pela literatura.