A Polícia Civil descartou a hipótese de que o menino JP tenha tirado a própria vida. O caso veio a público em outubro do ano passado, quando o menino, de apenas 12 anos de idade, foi encontrado morto no sofá da casa onde morava.
O caso começou a ser investigado como suspeita de suicídio, já que o menino foi encontrado com um tiro na cabeça. Na época, foi o próprio pai do menino que registrou o boletim de ocorrência, indicando que o menino tinha de fato matado a si mesmo.
As primeiras investigações ouviram vizinhos, que atestaram que a criança estava em casa sozinha. O pai trabalhava no momento da morte. As suspeitas de que algo estava errado começaram quando a arma do crime não foi encontrada.
Se JP tivesse matado a si mesmo, a arma deveria ter sido encontrada próximo ao corpo. Na época, familiares chegaram a entregar para polícia uma arma de fogo, registrada no nome de um tio do menino, que também é capitão reformado da PM. No entanto, a perícia descartou que aquela tivesse sido a arma usada.
Exames periciais também descartaram a hipótese de que o menino tivesse disparado contra si mesmo, já que não haviam rastros de pólvora em suas mãos. Um mandado de busca e apreensão foi realizado ontem na casa dos pais e a polícia encontrou munições de armas calibre .38.
O delegado que cuida do caso, Jader Alves, afirmou categoricamente que não existe hipótese em que o menino tenha cometido suicídio. A família agora esta sendo investigada pelo crime.