Na Nova Zelândia, a Suprema Corte tem avaliado a possibilidade de tomar a guarda de uma criança para que possa ser feita uma cirurgia de vida ou morte. Segundo as informações, os pais do bebê são antivacina e se recusam a aceitar transfusão de sangue vacinado.
Segundo informações da mídia local, o bebê esta internado na UTI e seu estado de saúde é considerado grave. A família chegou a pedir na Justiça que a cirurgia fosse realizada com sangue de voluntários não vacinados.
A Justiça não acatou o pedido da família e agora avalia se tomará a guarda do bebê, a decisão é esperada para terça-feira (06). Segundo as avaliações técnicas, o bebê tem problemas cardíacos graves e corre risco de morte.
A família, que é defensora do movimento anti-vacina, falhou em apresentar à Justiça as explicações técnicas sobre porque a criança não deveria receber sangue de doadores vacinados. O caso acalorou debates sobre os riscos de movimentos conspiracionistas e as notícias falsas na internet.
Caso a Justiça considere a família inapta e tome a guarda do bebê, a expectativa é de que a criança seja encaminhada imediatamente ao centro cirúrgico. Segundo as informações da mídia do país, a criança sofre com uma estenose da válvula pulmonar.
O quadro depende de cirurgia para ser revertido e só será realizado caso a família aceite o sangue doado ou a Justiça decida tomar a guarda da criança. Não é claro se a guarda pode ser devolvida a família caso a situação chegue a esse ponto.
O caso tem ganhado repercussão internacional devido aos detalhes incomuns.