Pais do menino Miguel alegam que houve preconceito na ação de ex-patroa e pedem indenização de R$ 987 mil, afirma colunista

Mirtes Renata, mãe do menino, era funcionária doméstica de Sari Corte e havia saído para passear com o cachorro da família, quando o menino Miguel foi deixado sozinho no elevador do prédio pela ex-patroa.

De acordo com informações publicadas por Rogério Gentile, do Uol, a família do menino Miguel Otávio entrou com ação na Justiça contra Sari Corte Real. Na ação, os pais alegam que houve preconceito no ato da ex-patroa e pedem R$ 987 mil de indenização.

Mirtes Renata, mãe do menino, era funcionária doméstica de Sari Corte e havia saído para passear com o cachorro da família, quando o menino Miguel foi deixado sozinho no elevador do prédio pela ex-patroa, o que acabou resultando na morte do mesmo.

Gentile informa ainda que, na ação movida pela família, Mirtes alega que Sari não teria tido a mesma atitude se, no lugar do seu filho Miguel, estivesse uma outra criança, amiga de sua filha. O documento afirma que Miguel foi vítima de “impaciência, da superficialidade e da futilidade”.

Sari já responde pela morte de Miguel, depois que o Ministério Público também apresentou denúncia contra ela. Agora, ela pode ser obrigada a pagar indenização à família de Miguel Otávio. E, se condenada pelo MP, Sari pode pegar de 4 a 12 anos na prisão.

A empresária foi indiciada por abandono de incapaz com resultado em morte. Até agora, Sari ainda não formalizou uma defesa contra as denúncias. Anteriormente ela chegou a conceder entrevista ao Fantástico e falou sobre o caso.

Na entrevista, Sari afirmou: “sinto que fiz tudo o que podia”. E que voltaria no tempo se soubesse qual seria o resultado de suas ações. Miguel faleceu no último dia 2 de junho.

Escrito por

Roberta R

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