Leniel Borel foi ouvido pela polícia sobre a morte do filho, o menino Henry Borel, que tinha apenas 4 anos. Henry faleceu de forma misteriosa, na casa da mãe, na primeira madrugada depois de ser devolvido pelo pai, que havia passado alguns dias com a criança.
Leniel revelou que, antes da tragédia, por diversas vezes teria ouvido o menino Henry se queixar de que não queria retornar para a casa da mãe, que preferia ficar na casa do pai ou na casa da avó materna.
Já sobre a relação de Henry com o padrasto, o vereador do Rio de Janeiro Dr. Jairinho, Leniel afirma que o menino havia verbalizado que não gostava do padrasto. Leniel relata que o menino afirmou, cerca de um mês antes de morrer, que Jairo o “abraçava muito apertado” e que não gostava.
O portal Metrópoles teve acesso ao depoimento e publicou alguns detalhes. Para a polícia, Leniel ainda afirmou que conversou com dr. Jairinho e pediu que ele não abraçasse mais Henry. No entanto, Leniel não relatou sinais de maus-tratos ou que o menino sofresse agressões.
A morte do menino foi considerada misteriosa e está sendo investigada até hoje. A polícia tenta entender o que aconteceu com Henry naquela madrugada de segunda-feira (08). O advogado de Leniel, Leonardo Barreto, afirma:
O menino foi entregue saudável. Chama a atenção o pai ser informado de que o problema era respiratório, mas, para nossa surpresa, o laudo mostrou ação contundente que provocou hemorragia no fígado, além de lesões nos rins e no cérebro. O pai ficou estarrecido. É preciso investigação.