O pai do menino Henry, Leniel Borel, cobra das autoridades respostas sobre a morte do menino. O pai estava com a criança no último dia 07, quando devolveu o filho para a mãe. Na madrugada do dia 08, Henry foi declarado morto.
Leniel mostrou um vídeo em que Henry aparece brincando, feliz e saudável, na manhã daquele domingo (07). Henry voltou para a casa da mãe e, por volta das 03h30 minutos da madrugada de segunda (08), foi socorrido por ela e levado ao hospital.
Segundo a necropsia, Henry apresentava hemorragia interna, laceração hepática, lesões nos rins, no fígado, pulmão e na cabeça. Para os peritos, a versão de que Henry se feriu ao cair da cama, apresentada pela mãe, é incompatível com as lesões e pouco provável.
“Eu, como pai, eu queria saber o que aconteceu com meu filho”, desabafa Leniel. Ele conta que o filho estava bem na noite em que foi deixado na casa da mãe, algo que era combinado previamente dentro da divisão de direitos parentais acordados na separação do casal.
“Ele chorou muito, não queria ir, me agarrou. Uma coisa que acontecia normal, toda vez que ele ficava muito nervoso, ele vomitava, ele vomitou”, conta Leniel sobre o momento em que deixou o menino na casa da mãe.
Naquele momento, Leniel acreditou que o nervosismo do menino se devia a questão das mudanças na rotina, o processo de separação dos pais, algo que ele entendeu que fosse natural naquele momento.
Henry ficou na casa da mãe, onde o padrasto Jair, o vereador “doutor Jairinho”, também estava. Na madrugada da segunda, Leniel foi avisado pela ex-mulher, Monique, que o menino estava sendo levado às pressas para o hospital.
