Na última semana, a notícia da morte da menina Ketelen Vitória Oliveira da Rocha, de apenas 6 anos, chocou no Rio de Janeiro. A família morava na cidade de Porto Real e a polícia descobriu uma rotina de agressões.
As agressões supostamente eram realizadas tanto pela mãe da menina, quanto pela companheira dela. A madrasta, de 25 anos, demostrava ter ciúmes da menina e, pelo menos desde outubro, vinha agredindo a menina em diversas ocasiões.
Gilmara Oliveira de Farias, de 28, e a companheira, Brena Luane Barbosa Nunes, de 25, decidiram morar juntas em julho do ano passado. Gilmara admitiu à polícia que sabia das agressões sofridas por Ketelen, mas que também apanhava.
Roger Fabrizius, de 32, pai da menina, é trabalhador autônomo e afirmou estar ‘arrasado’ com a notícia. Ele conseguiu visitar a filha, que permaneceu internada alguns dias em hospital particular de Resende. Na visita, a menina estava estável, embora seu estado de saúde fosse crítico.
Roger afirma que viu a filha pela última vez na virada do ano de 2020, ainda acusa a mãe da menina, Gilmara, de tentar mante-los distantes. “A minha mãe falou para a Gilmara deixar a Ketelen na casa dela, mas ela não quis, não queria minha filha perto de mim”, afirmou.
A entrevista foi dada ao jornal Folha de S. Paulo, Roger também afirmou que esta a base de remédios e tentando deixar que a “ficha caia”. Ele descreve a filha como alguém que alegrava quem quer que estivesse por perto.