Na última quinta-feira (15), uma garotinha de apenas 4 anos, foi espancada até a morte na cidade de Petrópolis, localizada na Região Serrana do Rio de Janeiro.
A vítima identificada como Angelina Mirandella, foi levada por seu padrasto, um homem de 27 anos, até uma unidade de saúde, onde deu entrada em estado grave por volta das 19h de quinta-feira, devido ao seu quadro clínico precisou ser transferida com urgência para a UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do Hospital Alcides Carneiro, mas não sobreviveu aos ferimentos e foi à óbito às 21h.
O corpo da menina tinha marcas de maus tratos, marcas de queimaduras que provavelmente foram feitas com um grafo quente e foi encaminhado para o Instituto Médico Legal, e o laudo da necropsia constatou que Angelina foi torturada. Testemunhas, vizinhos e familiares confirmaram que a menina era agredida constantemente e que já tinha sido queimada pelo padrasto anteriormente.
“O laudo pericial atestou ainda que a criança teve Síndrome de Silverman, que é a síndrome da criança espancada, por haver marcas de agressão recentes e antigas pelo corpo”, contou o delegado responsável pelo caso, João Valentim.
A mãe da menina também foi presa por conivência com os maus-tratos contra Angelina e seu filho mais velho. Em depoimento para a polícia, Lucas Alves Guimarães, confessou o crime e contou que as agressões naquele dia começaram porque a garotinha tinha feito xixi na cama.
Lucas ainda revelou que sempre agredia a menina e seu irmão porque segundo ele as crianças atrapalhavam seu relacionamento com Juliana Mirandella, mãe das crianças. O casal vai responder por tortura qualificada e homicídio qualificado.
