Na madrugada da segunda-feira (08), o menino Henry Borel deu entrada no hospital em estado grave com múltiplas lesões no corpo. Na unidade, a mãe contou que ouviu um barulho vindo do cômodo onde Henry estava e que o encontrou no chão, já desacordado.
A equipe médica relatou ter encontrado no corpo do menino uma pequena escoriação no nariz e alguns hematomas no abdômen da criança, bem como nos membros superiores. Na última quarta-feira (17), o casal foi ouvido pela polícia.
Para a polícia, o casal teve algumas inconsistências na narrativa em relação aquilo que foi contado aos médicos no momento em que Henry deu entrada no hospital. O menino era enteado do vereador do Rio de Janeiro, Doutor Jairinho.
Para os investigadores, chamou a atenção que nem Monique Medeiros, nem Doutor Jairinho, mencionaram o barulho de queda em depoimento a polícia, apenas relataram o som para os médicos que tentaram socorrer o menino.
Monique contou, em depoimento à polícia, que acordou por volta das 3h30 com o som da televisão e foi checar o filho, quando já o encontrou desacordado, gelado. Já o vereador conta que estava com Monique em outro quarto quando a namorada levantou de madrugada para ver o filho. Ele conta que os dois estavam no quarto de hóspedes, assistindo série e pegaram no sono.
Jairinho é médico, ainda assim, quem socorreu o menino Henry foi Monique. O vereador explicou que não realizou os procedimentos de reanimação porque não pratica desde a faculdade.
Como divulgado pelo G1, as lesões encontradas pelos peritos que avaliaram o corpo do menino apontam: hemorragia interna, laceração hepática, lesões nos rins, no fígado, pulmão e na cabeça. Para os técnicos, a versão apresentada pela mãe é pouco provável.
