‘O pânico da prazer à Lázaro’: psiquiatra forense analisa perfil do criminoso

Lázaro é movido pelo sentimento de prazer obtido em seus atos criminosos e violentos.

Conceição Krause, psiquiatra forense e professora da Escola Superior da Polícia Civil (ESPC) do Distrito Federal, concedeu entrevista ao jornal Metrópoles e falou sobre o perfil traçado do criminoso Lázaro Sousa.

Para a profissional, Lázaro é movido pelo sentimento de prazer obtido em seus atos criminosos e violentos. A polícia acredita que Lázaro esteja por trás de crimes bárbaros, como a chacina de uma família, o estupro de mulheres, tortura contra reféns.

O que os profissionais da psiquiatria parecem concordar a respeito de Lázaro é que, para o suspeito, a vida humana não tem valor nenhum. Tampouco Lázaro responde a valores morais estabelecidos socialmente. Krause concorda.

“Ele é desprovido de qualquer ética moral. Fica claro que Lázaro trata a vida humana como simples objeto utilitário. Usa a vítima para alcançar um objetivo determinado ou satisfazer um desejo“, afirmou em entrevista.

Krause destacou que criminosos com o perfil de Lázaro geralmente vem de seios familiares violentos, pouco estáveis e abusivos. A psiquiatra destaca que o suspeito não possui ferramentas emocionais para lidar com sentimentos de frustração e humilhação.

Ele não suporta se sentir dessa forma e age, o mais rapidamente possível, para se livrar dessa sensação, quase sempre com agressividade“, explica Krause.

De acordo com a polícia, Lázaro sempre realiza “rituais” antes de matar suas vítimas, que envolve deixa-las nuas, humilha-las, subjuga-las e, no caso das mulheres, estupra-las. Para Krause, tudo isso tem um propósito e mostra o quanto ele sente prazer com a humilhação de outrem.

Escrito por

Roberta R

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