O inferno é pouco? Acusados de torturar menino preso em barril começam a pagar por seus pecados

O caso chocou o Brasil e pede Justiça.

Desde a tarde do último sábado (30), um dos assuntos mais comentados na mídia em todo o Brasil é a libertação de um menino de 11 anos que vivia em cárcere privado, acorrentado em um barril de ferro em condições desumanas.

A comoção e a revolta causada pela forma que esta criança vinha sendo tratada pelo pai, pela companheira do homem e a filha dela.

Quando os policiais militares chegaram no imóvel a criança estava com as pernas inchadas, pois não tinha condições de se sentar, era forçado ficar de pé, ele fazia as necessidades fisiológicas dentro do barril e contou que chegou a se alimentar das suas próprias fezes.

Desnutrido, ao ver os agentes de segurança ele disse que queria apenas comer alguma coisa, o que levou os PMs às lágrimas.

O caso aconteceu na cidade de Campinas, interior de São Paulo, o pai da vítima, a madrasta e a filha dela foram presos em flagrante. A casa onde o menino eram mantido acorrentado foi depredada, a revolta popular é imensurável.

Mas os três já começaram a pagar por seus crimes, na tarde desta última segunda-feira (1º), o Tribunal de Justiça de São Paulo, decretou prisão preventiva dos acusados.

Sendo assim a prisão em flagrante que cabia pagamento de fiança foi revertida para preventiva. A atuação do Conselho Tutelar do município de Campinas também esta sob investigação.

O prefeito da cidade de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), se diz estarrecido com o caso e que se reuniu com as secretarias Assistência Social, Saúde e de Justiça e que vai acompanhar o caso de perto.

 

Escrito por

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.