Ao longo dos últimos meses do ano passado, o mundo assistiu esperançosamente o fechamento dos leitos de emergência criados para pacientes da covid-19. No entanto, o fim da pandemia depende de um conjunto de fatores, que não tem sido alcançado.
Com isso, o mundo tem assistido o aumento de casos da doença. Graças as vacinas, o número de mortes não tem aumentado proporcionalmente, mas ainda assim os números já se tornaram preocupantes.
No Brasil, um retrato da nova onda da covid-19 está sendo observado em vários estados. Ceará, Pernambuco, Bahia, Alagoas e Amazonas são alguns dos países que registraram abertura de novos leitos para tratamento de covid-19.
O levantamento, feito pelo UOL, revela o quanto o aumento do número de casos gera preocupação. Evidências mostram que o número de internados é maior entre pacientes não vacinados.
Nota Técnica divulgada pelo Observatório Covid-19 #Fiocruz alerta para um novo crescimento nas taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no SUS. Cenário é incomparável àquele vivido em 2021, mas já demanda atenção por parte dos gestores. https://t.co/2iqEwdngIn pic.twitter.com/MaCARqjNYY
— Fiocruz (@fiocruz) January 13, 2022
O Instituto Emilio Ribas, em São Paulo, por exemplo, aponta a eficácia das vacinas. No Instituto, 8 em cada 10 internados é correspondente a pessoas que não tomaram a vacina.
Especialistas explicam que o controle real da pandemia depende da vacinação geral da população. Isso significa que não será possível alcançar estabilidade no número de casos, enquanto o número de não vacinados continua alto.
O aumento no número de internações mostra que o vírus continua sendo um grande risco. A pandemia continua desafiando os sistemas de saúde e causando uma verdadeira crise sanitária. Por sua vez, o cenário continua exigindo investimentos e esforços públicos.