O Alzheimer é uma das doenças mais cruéis e dolorosas existentes, porque leva a vítima de uma forma lenta, gradual e muito angustiante. A doença infelizmente não tem cura e, estatisticamente, atinge mais mulheres do que homens.
Um novo estudo, publicado no dia 24 deste mês, revela que a doença pode ter uma correlação com os hormônios e essa pode ser uma forma de explicar o porquê da doença atingir mais pacientes mulheres. A teoria é de que a menopausa ocupa um papel importante.
Lisa Mosconi, uma das coordenadoras do estudo, revela que as interrupções e alterações hormonais sofridas pelas mulheres durante a menopausa pode torná-las mais sujeitas a desenvolver o Alzheimer. Como a menopausa afeta apenas mulheres, esse pode ser um fator importante.
Em um estudo que comparou dois grupos saudáveis de homens e mulheres, a menopausa foi um dos fatores observados como modificadores de biomarcadores cerebrais. Outros fatores também foram identificados, mas em menor grau.
Além da menopausa, os cientistas descobriram que terapias hormonais, doença de tireoide e também status de histerectomia podem estar diretamente relacionados com o surgimento da doença, por justamente alterarem os biomarcadores cerebrais observados.
Como todo estudo, esse é um marco inicial nessa direção que já vem sendo estudado. O Alzheimer é uma das doenças que mais intrigam pesquisadores porque até hoje não existe um tratamento, ou cura que seja 100% eficaz contra os efeitos da doença.
Um dos maiores problemas da doença é justamente como a vítima sofre devagar e constantemente. Em estágios avançados, o sofrimento tanto para o paciente quanto para a família do paciente pode ser incontornável e muitas vezes difícil até de se explicar.
A esperança de muitos cientistas é que os estudos conduzidos sobre o Alzheimer possibilitem a descoberta de um tratamento que possa amenizar, ou até mesmo curar os pacientes dessa terrível doença cruel.