Uma família que morava em um condomínio de luxo, na região de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, teve a vida interrompida. O que era para apenas ser uma manhã tranquila, se tornou algo terrível. As autoridades foram acionadas para verificarem supostos disparos de arma de fogo.
Octávio Driemeyer Júnior, empresário de 44 anos e dono da Abastesul, uma das maiores distribuidoras de alimentos do país, foi identificado como o autor dos tiros. Ele disparou com uma escopeta calibre 12.
Octávio cometeu uma verdadeira chacina contra os membros de sua família. Primeiro, ele matou a própria mãe, Delci Driemeyer, de 79 anos. Logo em seguida, matou a esposa, Lisandra Lazaretti Driemeyer, de 45 anos. Ele também tirou a vida de seu filho, Enzo Lazaretti Driemeyer, a sogra, Geraldina Lazaretti, de 81 anos. E não satisfeito, ainda disparou contra si mesmo, tirando a própria vida.
O crime deixou a todos chocados, já que se trata de uma família da alta elite do Rio Grande do Sul. A arma era pertencente a Aldino Lazaretti, sogro de Octávio e que havia acabado de falecer após enfrentar um câncer.
Uma tia de Lisandra, também estava no local, mas ao ouvir os disparos, se escondeu em um cômodo. Ela foi a única pessoa que sobreviveu.
O que acontecia na casa dessa família?
Diversas testemunhas próximos a família disseram que Octávio sabia que tinha dívidas, mas falava tranquilamente do problema e seguia trabalhando para tentar quitar. Além disso, não existiam relatos de violência doméstica.
Contudo, na casa, existiam várias caixas de antidepressivos. Octávio sofreria de depressão grave e acentuada.
Os responsáveis pela investigação cogitam a possibilidade das vítimas estarem dopadas no momento, já que elas não tentaram fugir e foram encontradas em cômodos diferentes. A Polícia acredita que o filho foi o último a ser morto, pois foi encontrado ao lado do pai.