Nova greve dos caminhoneiros? Líder do movimento fala sobre paralização em estados após anúncio do aumento nos combustíveis

Dededo, como é conhecido, esteve à frente do movimento que parou o país em 2018.

Depois do anúncio realizado pela Petrobras com relação ao aumento de até 24,9% nos preços da gasolina, óleo diesel e gás de cozinha, Wanderlei Alves, um dos líderes do movimento dos caminhoneiros do país, conhecido como Dedeco, anunciou que paralisações estão sendo preparadas em pelo menos quatro estados da federação. Os locais citados foram São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Pará, com início nesta quinta-feira (10) e sexta-feira (11).

O caminhoneiro esteve à frente do grande protesto dos caminhoneiros que parou o Brasil em 2018 e prometeu que motoristas de Sinop (MT) irão parar os caminhões que trafegam pela rodovia BR-163, tanto neste município, quanto em outras cidades, como Rondonópolis (MT) e Novo Progresso (PA). O trecho é de grande importância para a malha rodoviária do país, uma vez que atravessa todo o território brasileiro, ligando o estado do Rio Grande do Sul ao Pará.

“Bolsonaro trata os caminhoneiros como otários e vai encarar uma greve sem precedentes”, iniciou o líder do movimento. Segundo ele, a promessa do presidente em realizar subsídios para abaixar o preço dos combustíveis retirará o dinheiro de outros setores essenciais, como saúde e educação, exigindo que ações sejam feitas em face dos investidores da Petrobras – e não do povo brasileiro.

Em live realizada nesta quinta-feira (10), o presidente da República afirmou que o aumento tem relação direta com a guerra entre Rússia e Ucrânia. Além disso, indicou que sua equipe econômica estuda maneiras de amenizar os impactos do aumento.

Escrito por

Henrique Furtado

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