A Justiça brasileira atendeu o pedido de prisão preventiva contra a influenciadora Kat Torres. O caso continua se desdobrando e, segundo informações das autoridades, a brasileira já esta em território nacional após extradição dos EUA.
Kat responde um processo onde é acusada de manter pessoas em condições análogas a escravidão, em território estadunidense. Kat foi acusada de tráfico humano depois das famílias de Letícia Maia e Desirrê Freitas, que viviam nos EUA com a suspeita, conseguiram mobilizar a web e chamar a atenção ao caso.
A Justiça determinou a prisão preventiva da acusada e também autorizou a quebra de sigilo telefônico. Caso seja condenada, Kat pode pegar até 8 anos de prisão e pode ser condenada ainda a pagar multa.
O Ministério Público de São Paulo acompanha o caso, que segue sob sigilo da Polícia Federal. Segundo informações apuradas junto ao MP-SP, pessoas próximas à Kat foram ouvidas em depoimento e corroboraram denúncias.
Segundo depoimentos, prostituição forçada, charlatanismo e extorsão, além de outros crimes, estão entre as práticas mantidas por Kat nos EUA. Ela é acusada de atrair jovens brasileiras ao país para explora-las.
“Kat a Luz” foi presa nos Estados Unidos enquanto tentava entrar ilegalmente no Canadá, ao lado de Letícia Maia e Desirrê Freitas, que também foram deportadas.
A extradição se deu em função de um processo movido pela modelo Yasmin Brunet, que foi acusada de tráfico humano pelo trio e as processou por calúnia e difamação.